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Esgoto e mais Esgoto em vários municípios. |
Há algum tempo atrás, um secretário de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, destacou a necessidade de ações junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para intermediar recursos para os estados usarem na recuperação deste importante manancial, Falou: “Levantamos os problemas de diferentes fontes como saneamento, industrial, orgânicos, entre outros, e precisamos trabalhar mais juntos para termos uma radiografia ambiental completa da situação. Vamos avançar ainda mais”, disse o secretário à época. Como podemos perceber pelo estado atual dos índices de poluição, foi que tudo não passou de um belo discurso e a história mais uma vez é a mesma e nada mudou.
A importante bacia do Paraíba do Sul, concentra cerca de dois terços do Produto Interno Bruto brasileiro e tem só 10% do esgoto tratado”. E também é fato que “89% da cobertura florestal da bacia do Paraíba já foi desmatada”. Em termos de poluição, sobretudo com detritos industriais, a situação do rio, mais que a maioria dos cursos d’água brasileiros, é cada vez mais crítica. Suas margens encontram-se totalmente assoreadas e 40% de sua vazão é desviada para o Rio Guandu, e se por acaso não fosse, o povo da capital já teria morrido de sede.
O Estado do Rio iniciou a algum tempo a cobrança pelo uso da água do Paraíba do Sul. O dinheiro arrecadado, segundo as autoridades da área ambiental, seria aplicado no processo de despoluição do rio, porém o que vemos é a morte lenta, pois nada está sendo feito. Vale lembrar o trecho de um artigo publicado no Jornal do Brasil, onde o deputado e atual secretário do meio ambiente do Estado do Rio, Carlos Minc, lembra que “o Rio Paraíba já vem poluído de São Paulo. Em pesquisa recente constatamos forte concentração de metais pesados, como mercúrio, chumbo e cromo, na represa do Funil, em Itatiaia, e no fígado de peixes carnívoros, como o tucanar e a traíra. A poluição industrial do médio Paraíba é inaceitável. São dezenas de indústrias químicas e siderúrgicas que contaminam as nossas águas.”, pois bem, que medidas será que o Secretário vai tomar, já que conhece tão bem o assunto. È esperar e “rezar” para que alguma coisa seja feita.
Eduardo Wernech
Presidente - OSCIP Piratingauna
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