sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ambientalistas conhecem projeto de reflorestamento da Cicuta

Dia 27/05/2011 de maio de 2011, às 0h0
Joarnal: A VOZ da CIDADE



VOLTA REDONDA 
Representantes de diversas entidades ligadas ao meio ambiente conheceram ontem a primeira etapa do Projeto Volta Cicuta, que prevê o reflorestamento de parte da Floresta da Cicuta. Durante toda a manhã, um grupo percorreu a propriedade e conheceu de perto o andamento do plantio de mudas, que começou em agosto do ano passado. Ao todo foram plantadas 85 mil mudas, de 105 espécies da Mata Atlântica. 
O projeto é realizado pela Organização da Sociedade Pública de Interesse Público (Oscip), Associação Ecológica Piratingaúna, com apoio do Instituto Educa Mata Atlântica, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Construtora Queiroz Galvão e acompanhamento do Ministério Público Federal (MPF). 
De acordo com o presidente da Piratingaúna, Eduardo Wernech, o reflorestamento, que está sendo coordenado pelo engenheiro agrônomo Fausto Ferreira, ocupa uma área de 40 hectares, sendo 13 de propriedade de Antônio Galvão, e os outros 27 de Paulo Vilela, que permitiram que o projeto fosse desenvolvido em suas propriedades. “Essas pessoas tiveram a consciência do que foi proposto a elas e concordaram em deixar que fizéssemos esse plantio. Esse entendimento foi fundamental”, assegura Wernech
Um dos interlocutores da ação, que intermediou reuniões com diversos órgãos ambientais, o procurador do MPF, Rodrigo da Costa Lines, ressaltou a importância do reflorestamento e disse que esse projeto deve ser seguido por outras pessoas. “É bom ver isso concretizado. Isso mostra que com a participação dos órgãos públicos, empresas, entidades de classe e sociedade é possível realizar ações concretas e que beneficiem o meio ambiente. Essa é uma conquista importante, mas é apenas uma etapa de muitas outras. Espero que isso sirva de exemplo para todos e que não seja um caso isolado”, frisa Lines.
A vista ainda contou com a presença do coordenador regional do ICMBio, Marcelo Peçanha; da representante do Educa Mata Atlântica, Rita Souza; e do analista ambiental Rogério Rocco.

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