sexta-feira, 24 de junho de 2011

Rio + 20 uma nova oportunidade para cidades.


Esquerda: Raphael - Engº Fausto - Profº. Pedro Aranha - Bióloga Valeria e Eduardo Wernech
Como palestrante da primeira reunião do comitê da Rio+ 20 no Vale do Paraíba, fui orador da palestra sobre o papel da sociedade civil na Conferência sobre o desenvolvimento Sustentável conhecida como Rio+20, promovida pela OSCIP-Associação Ecológica Piratinguaúna, na ACIAP-BM - Associação Comercial de Barra Mansa.
Apresentei um breve histórico do processo de participação que teve inicio em 1968 com a criação do Clube de Roma, produziu um documento propondo os limites do crescimento em nosso planeta que foram reafirmados na primeira conferência sobre meio ambiente em Estocolmo em 1972. Quase 20 anos depois em 1987 as Nações Unidas proporam um novo grupo que estabeleceu o conceito de desenvolvimento sustentável e foi responsável em parceria com a Assembleia Geral da ONU pelo organização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento a Rio 92, que estabeleceu critérios para construção de um novo paradigma para seculo XXI através de tratados e de uma estrutura de planejamento chamado agenda 21.
Mais uma vez somos novamente convidados construir novos conceitos sobre governaça e economia temas centrais da Rio+ 20 e a presença da Vice prefeita de Barra Mansa Ruth Coutinho,nos criou a oportunidade de discutir um novo futuro para cidade através da implementação de políticas públicas para sustentabilidade na região do Vale do Paraíba, tendo o Município como referência positiva para a localidade.
A Economia Verde tema central da Rio +20 pode ser uma alternativa para região mitigando os impactos gerados pelo modelo de desenvolvimento imposto, que não respeito os direitos básicos do seres humanos gerando uma grande ausência justiça socioambiental na região do Vale do Paraíba.
Concluímos nossa palestra com a implementação do Comitê da RIO+20, e com a presença da Vice prefeita de Barra Mansa Ruth Coutinho, afirmamos a possibilidade de uma nova gestão na política de desenvolvimento local com a intenção de transformar  Barra Mansa, ser a primeira cidade brasileira sustentável dentro das novas diretrizes para segunda década desse novo milênio.
Pedro Aranha e ambientalista e membro do grupo de trabalho sobre Governança Ambiental da Nações Unidas. E Eduardo Wernech, Presidente da OSCIP – Piratingaúna.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Carro elétrico faz de zero a 100 km/h em 2,9 segundos


Pouco se sabe sobre a montadora coreana Leo Motors, mas ela trabalha em um super carro elétrico capaz de superar em desempenho o Roadster da Tesla, até o momento o carro elétrico mais rápido que se tem notícias. A montadora coreana garante que o carro será lançado até o final deste ano.
A Leo Motors diz que o LZ-1 tem desempenho impressionante. A sua velocidade máxima poderá chegar a 260 quilômetros por hora, torque máximo de 68 kg/m gerados por motor elétrico de 240 kW, capaz de ir de zero a 100 km/h em apenas 2,9 segundos.
Para se ter uma idéia do que isso significa, basta ver que o Tesla Roadster alcança velocidade máxima 200 kilômetros por hora, e um torque máximo de 40 kg/m com motor elétrico 215 kW (vai de zero a 100 km/h em 4,9 segundos). Ambos os carros tem autonomia de cerca de 400 kilômetros.
Leo Motors também desenvolverá LZ-1H, um veículo híbrido plug-in que utiliza uma mistura de hidrogênio e GLP para abastecer o gerador do super carro e continuar a fornecer energia para a bateria. Usando esta tecnologia, espera-se que LZ-1H tenha autonomia de 900 kilômetros.
A Leo Motors está fazendo os últimos ajustes nos chassi do carro, que deverá entrar em produção em breve. O veículo ainda não teve sua foto revelada, mas a montadora revelou alguns veículos protótipos no Salão Automóvel de Seul no ano passado (ver foto ao lado). - Fonte: The Green Website 

TEC-VE 2011
Nos dias 21 e 22 desta semana, ocorrerá em Brasília no hotel Royal Tulip o seminário brasileiro sobre tecnologia para veículos elétricos. Para ver a programação ou fazer inscrição basta acessar http://tecve.com.br/. O evento é de realização da ABVE – Associação Brasileira de Veículos Elétricos e BESC – Banco do Estado de Santa Catarina. Vamos apoiar para que o Brasil adote o veículo elétrico a exemplo do vem fazendo muitos outros países. 

Nissan promove evento no Rio de Janeiro
A montadora Nissan apresentou na última quinta ‘a noite a imprensa local, o lançamento da versão carioca do Nissan Inova Show, sabe-se que o evento ocorrerá em 30 cidades no Brasil. O Nissan Inova Show, estará aberto ao público neste final de semana, no Via Parque Shopping, Barra da Tijuca e revelará as novidades da marca, entre eles os modelos Leaf e March. Vá conferir que vale a pena. 

Evaldo Costa
Escritor, conferencista e Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil

segunda-feira, 20 de junho de 2011

OSCIP – Piratingaúna inicia produção de mudas de seringueiras


Geração de renda para a comunidade
Seringueiras em germinação
Em parceria com o ITeB - Instituto Tecnológico da Borracha e o Instituto Educa Mata Atlântica, sob a coordenação da Bióloga Valeria de Almeida, a OSCIP - Associação Ecológica Piratingaúna, deu inicio a produção de mudas de seringueiras em caráter experimental em viveiro implantado no bairro Km4 no CEA – Centro de Estudos Ambientais Júlio Branco, como sabemos a seringueira é uma planta de origem brasileira (hevea brasiliensis), porém na época da colonização, os ingleses levaram suas sementes para suas colônias na Ásia, onde a planta se desenvolveu muito bem, e, por isso, atualmente os paises asiáticos são responsáveis por mais de 80% da produção mundial de borracha. Há aproximadamente 270 anos, a seringueira passou a ser conhecida pelo mundo civilizado por meio dos índios, mas para o mundo comercial não tinha valor porque com o calor ela melava e com o frio quebrava, até que Charles Goodyear descobriu, acidentalmente, a vulcanização com enxofre, daí por diante a borracha passou a ser utilizada comercialmente em muitos produtos que fazem parte da vida cotidiana como pneus, luvas, chupetas, sapados, entre outros. Toda borracha natural produzida no país e no mundo é consumida da seguinte maneira: Indústria pneumática, como o próprio nome já diz, produção de pneus e da Indústria leve, é tudo que não seja pneumático, como por exemplo, camisinha, bexiga, chupeta, acessório para o carro, solado de sapato, entre outros. Existem dois tipos de borracha, a natural é que vem da seringueira e a sintética que é derivada do petróleo. Num pneu comercial, o mínimo que tem que se colocar de borracha natural para total segurança do veículo é 30%, os outros 70% é formado por fios de aço e outros agregados mais a borracha sintética. Nunca conseguiram fazer em laboratório nenhuma borracha sintética que tivesse as mesmas características da natural e quanto mais próximo chegaram mais caro ficou o custo para sua produção. A borracha natural é mais resistente ao atrito, temperaturas altas e tem melhor elasticidade, por isso que os pneus de alta performance como os de fórmula 1 e os pneus utilizados e em aviões de grande porte são 100% de borracha natural. Além do que as seringueiras poderão ser plantadas em consorciamento com as mudas nativas da Mata Atlântica para recuperação de Áreas degradadas e gerar emprego e renda para as comunidades do entorno.
Eduardo Wernech
Presidente da OSCIP
Associação Ecológica Piratingaúna

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Recomenda a adoção de práticas sustentáveis no âmbito da Administração Pública


Pergunta que não quer calar, será que a sua cidade está atendendo a esta recomendação, se não estiver, é hora de cobrarmos uma atitude.
RECOMENDAÇÃO No 12, DE 08 DE JUNHO DE 2011 

Recomenda a adoção de práticas sustentáveis no âmbito da Administração Pública.

O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo Decreto no 99.274, de 6 de junho de 1990, alterado pelo Decreto no 3.942, de 27 de setembro de 2001, e tendo em vista o disposto no art. 2o, inciso XVI de seu Regimento Interno; e Considerando a existência da Agenda Ambiental na Administração Pública-A3P, programa coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, que tem como princípio a inserção de critérios socioambientais na Administração Pública, recomenda:

Art. 1o Aos órgãos e entidades do Sistema Nacional do Meio Ambiente-SISNAMA a adoção de normas e padrões de sustentabilidade, de modo a orientar a aquisição, a utilização, o consumo e a gestão dos recursos naturais e bens públicos, observando as seguintes diretrizes:
I - uso racional dos recursos naturais e bens públicos;
II - gestão adequada dos resíduos gerados;
III - qualidade de vida no ambiente de trabalho;
IV - sensibilização e capacitação dos servidores;
V - licitações sustentáveis; e
VI - construções sustentáveis. 

§ 1o Aos órgãos e entidades do SISNAMA, nas suas respectivas esferas de atuação, o incentivo e a orientação para a adoção das normas e padrões de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental pelas demais entidades das três esferas de governo e no âmbito dos três poderes. 

§ 2o Aos órgãos e entidades do SISNAMA a constituição de comissão interna ou equivalente, composta preferencialmente por membros de diferentes setores, para implementação das diretrizes mencionadas nesta recomendação, tendo como objetivo:
I - sensibilizar e promover a capacitação dos servidores;
II - realizar diagnósticos;
III - elaborar e implementar projetos e atividades;
IV - desenvolver processos de avaliação e monitoramento; e
V - divulgar e tornar públicos os resultados. 

Art. 2o Aos órgãos e entidades do SISNAMA a consulta ao programa “Agenda Ambiental na Administração Pública-A3P”, disponível no Sítio Eletrônico do Ministério do Meio Ambiente <www.mma.gov.br>, para a implementação das diretrizes de sustentabilidade mencionadas nesta recomendação. 

IZABELLA TEIXEIRA
Presidente do Conselho
Fonte: Ministério do Meio Ambiente / CONAMA

terça-feira, 14 de junho de 2011

Código Florestal, sociedade converge para proposta do Diálogo Florestal

Repassando, artigo sobre recente pesquisa de opinião sobre o processo de revisão do Código Florestal, no qual se destaca o amplo apoio às propostas indicadas pelo DIÁLOGO FLORESTAL.
 
Código Florestal, sociedade converge para proposta do Diálogo Florestal.
 
A pesquisa de opinião realizada pelo Datafolha forneceu novos elementos para o debate público sobre o Código Florestal brasileiro. Esta foi feita por solicitação das organizações Amigos da Terra - Amazônia Brasileira, Imaflora, Imazon, Instituto Socioambiental, SOS Mata Atlântica e WWF-Brasil. Foi aplicada entre os dias 3 e 7 de junho de 2011, com 1.286 entrevistas e margem de erro de 3 pontos porcentuais, para o nível de confiança de 95%. A notícia com a síntese do resultado da pesquisa, assim como a sua versão integral podem ser encontradas em http://www.imaflora.org/index.php/noticia/detalhe/164 - Primeiro, vale destacar o grau de informação e conhecimento da sociedade sobre o tema. As mudanças no código aprovadas na Câmara Federal são conhecidas pela maioria dos entrevistados (62%), sendo que 41% afirmam estar mais ou menos informados, 15% mal informados e apenas 6% se consideram bem informados sobre as mudanças. Conhecimento - Todavia, tendo razoável conhecimento sobre o assunto e somente um nível de informação superficial, a sociedade brasileira tem opinião sobre a matéria. Para as oito perguntas realizadas que se referiam a uma posição sobre o tema, a resposta “não sabe” teve no máximo 5% de respostas. Para a maioria, ficou entre 2% e 3%. Isto sugere um alto interesse popular sobre o assunto e a necessidade de qualificar e aumentar a capilaridade do debate. A sociedade brasileira parece se interessar pelo Código e as suas consequências para o nosso País. Portanto, a construção da lei a ser discutida no Senado não deve se limitar ao Congresso, mas se expandir para mais fóruns do nosso País. Em segundo lugar, se destaca o descolamento do projeto de lei aprovado pelos deputados federais da opinião popular. O resultado confirma a distância de Brasília dos anseios da nossa população. O projeto de lei aprovado cria possibilidades para novos desmatamentos, não promove a restauração de ecossistemas convertidos para uso agropecuário em áreas de importância ecológica. Além disso, incentiva a impunidade em nosso país, ao aprovar a anistia e a moratória do desmatamento no campo. Recado - Como será descrito em seguida, o recado das ruas discorda muito da maioria destes pontos. A pesquisa nos dá a esperança de uma mudança no futuro, quando 84% dos entrevistados afirmam que não votariam em parlamentares que votaram a favor da isenção de multas e punições para quem desmatou ilegalmente. Logo, aproveite para conferir o voto do seu deputado sobre o projeto de lei em http://www.camara.gov.br/internet/votacao/mostraVotacao.asp ideVotacao=4648&numLegislatura=54&codCasa=1&numSessaoLegislativa=1&indTipoSessa   Legislativa=O&numSessao=123&indTipoSessao=E&tipo=partido<http://www.camara.gov.br/internet/votacao/mostraVotacao.asp ideVotacao=4648&numLegislatura=54&codCasa=1&numSessaoLegislativa=1&indTipoSessa Legislativa=O&numSessao=123&indTipoSessao=E&tipo=partido> Finalmente, ao apontar para uma recusa à moratória e à anistia do desmatamento, o perdão dos desmatadores ilegais somente aos que se propuserem a recuperar as florestas, que se deve priorizar a proteção das florestas e rios mesmo que, em alguns casos, isso prejudique a produção agropecuária e que nas áreas de preservação permanente deveriam ser mantidas somente atividades agropecuárias que segurem o solo e não representem riscos de acidentes; a pesquisa aponta uma convergência entre a opinião pública e a proposta do Diálogo Florestal. Esta proposta, lançada em 24 de março, foi construída em um trabalho de oito meses, visando consenso entre organizações da sociedade civil e o setor produtivo. Foi assinada originalmente por 34 ONGs e 30 empresas de base florestal e já recebeu a adesão de diversas outras entidades do movimento socioambiental e de empresas com uma política de responsabilidade social empresarial. A proposta do Diálogo Florestal e a lista das entidades que a assinaram estão em http://www.dialogoflorestal.org.br/legislacao/codigo-florestal/ Pontos - O texto da proposta detalha 16 pontos de consenso para a revisão do Código, com destaque para os seguintes temas, que convergem para o resultado da pesquisa de opinião: não à anistia e à moratória do desmatamento; manutenção dos critérios de áreas de preservação permanente de áreas ripárias e a possibilidade de cultivo de espécies perenes lenhosas em topos de morro e encostas. Deve-se manter os porcentuais atuais para as Reservas Legais, mas será possível incorporar as áreas de APP, desde que isto não resulte em liberar áreas para desmatamento. Será possível compensar a Reserva Legal por meio de servidão, cotas e doação para Unidades de Conservação ainda não regularizadas. Considera que deve haver um Cadastro Ambiental Rural. Por último, aponta que deve haver incentivos econômicos para a efetiva implementação do Código. Desta forma, espera-se que uma legislação ambiental moderna e que promova a conservação, alinhada com instrumentos de remuneração por serviços ambientais, e combinada com uma política agrícola e econômica coerente com este objetivo, seja também um estímulo a implementação da nova lei por parte do setor produtivo. Temos estudos da Universidade de São Paulo demonstrando que a proposta do Diálogo não constrange a expansão da área cultivada e o aumento da produção nacional. Portanto, uma nova lei que considere a proposta do Diálogo e a opinião popular, combinada com outros instrumentos econômicos, não apresenta um risco à produção, ao preço dos alimentos ou ao crescimento nacional. Pelo contrário, é uma enorme oportunidade para o Brasil assumir a liderança mundial na agenda de desenvolvimento global, passando a ser um país digno de receber o mundo na Conferência Rio +20. 
 
**/Luis Fernando Guedes/****/ Pinto/**//, engenheiro agrônomo e doutor em Agronomia pela Esalq-USP, com diversos trabalhos publicados sobre certificação e sistemas de produção agrícola, é gerente de certificação agrícola do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora).// <http://www.imaflora.org/> 
**Luis Fernando Guedes Pinto* | Certificação Agrícola


terça-feira, 7 de junho de 2011

Greve dos bombeiros do Rio ganha apoio nacional e mobiliza deputados

Vamos apoiar galera.
 Por: Anderson Carvalho e Karina Fernandes 06/06/201
Jornal O Fluminense
Caravanas de outros estados estão sendo organizadas em solidariedade ao movimento. Frente parlamentar entra em defesa e ameaça trancar pauta se militares não forem soltos


O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, que também preside a Associação Nacional de Praças (Anaspra), o deputado Patrício (PT), afirmou nesta segunda-feira, em discurso em frente à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), onde durante todo o dia estiveram concentrados centenas de bombeiros, que estã  o sendo organizadas caravanas de bombeiros de diversos estados do País para se solidarizarem com os militares presos no Rio de Janeiro. Mais de 400 bombeiros que invadiram o quartel central da corporação, no Rio, estão presos desde sexta-feira. Nesta segunda-feira, houve manifestação também em Charitas.
“Em todos os estados onde houve manifestação de policiais e bombeiros aconteceram prisões, a exemplo do Rio. Mas, em todos os casos, o governador teve que voltar atrás. A partir de quarta-feira, nós começaremos a mobilizar policiais militares e bombeiros do Brasil inteiro. Vamos mandar caravanas para o Rio negociar com o governador”, afirmou.
Deputados do Rio decidiram criar uma frente parlamentar em defesa da categoria e prometem trancar a pauta se não forem soltos os bombeiros.
“Vamos brecar a pauta da Alerj a semana inteira enquanto eles não forem soltos”, disse o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL).
O novo comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio, coronel Sérgio Simões disse nesta segunda-feira que vai negociar a respeito das reivindicações dos bombeiros, mas que, na questão das prisões, cabe à Auditoria de Justiça Militar julgar o caso individualmente.
“Os bombeiros foram autuados por motim, danos ao patrimônio público e impedimento de prestação de socorro, tipificados no Código Penal Militar”, esclarece.
No sábado, 439 bombeiros foram presos pela Polícia Militar após a invasão do quartel central da corporação. Viaturas e instalações foram danificadas e o atendimento à população foi impedido. Para conter os mais de mil manifestantes que, segundo o Governo do Estado, estavam armados, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi acionado.
Nesta segunda-feira, a Auditoria encaminhou o caso para o Ministério Público Estadual dar seu parecer sobre a legalidade da prisão. A Associação de Cabos e Soldados dos Bombeiros do Estado informou que irá pedir habeas corpus pela soltura dos que estão presos.
Respondendo a denúncias, a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio (OAB-RJ) fez, nesta segunda-feira, visitas surpresas ao Grupamento Especial Prisional (GEP) dos bombeiros, em São Cristóvão, e à 3ª Policlínica do Corpo de Bombeiros de Niterói, em Charitas, onde estão presos os militares. Segundo a presidente Margarida Pressburger, nenhuma violação dos direitos humanos foi detectada durante a passagem da equipe. Ela alerta, no entanto, que o prédio só tem infraestrutura para 80 pessoas e está com mais de 500. Dez banheiros químicos foram instalados em Charitas, que recebe 400 presos.
Nesta terça-feira, os bombeiros pedem que a população use vermelho em apoio ao movimento. Quem quiser pode colocar uma fita vermelha na roupa ou no carro.

domingo, 5 de junho de 2011

Dia Mundial do Meio Ambiente e a Rio + 20


O dia mundial do meio ambiente que corresponde ao dia 5 de junho, foi criado para a conscientização e Preservação Ambiental. Tal ocorrência teve início durante o ano de 1972, na Suécia, quando então passou a ser considerado pela Conferência das Nações Unidas, como o maior evento realizado em prol do Meio Ambiente Mundial. A partir de então diversos países em todo o mundo, incluindo o Brasil, passaram a computar em seus calendários esta importante data, como forma de conscientização e Educação Ambiental das pessoas. Portanto, abra a sua mente para aquilo que faz bem às nossas florestas e comemore o dia mundial meio ambiente com respeito e preservação ao nosso querido planeta. No próximo ano vamos realizar a Rio + 20 que foi lança esta semana e como símbolo do lançamento da Rio+20, o monumento do Cristo Redentor foi iluminado de verde no início da noite, ao fim do encontro. Durante o lançamento da logomarca oficial, representantes do governo, do Congresso Nacional e ativistas ambientais ressaltaram a importância da discussão em torno do Código Florestal, em tramitação no Senado. A expectativa dos organizadores é que a conferência reúna 120 chefes de Estado e tenha a participação de 50 mil pessoas. O secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, disse que o lançamento da Rio 20 acontece paralelamente à discussão, no Senado, do Código Florestal e ressaltou que o mundo está acompanhando o resultado final da votação no Senado. “Hoje, no diálogo internacional, a pergunta que nos fazem é para onde o Brasil vai e o que está fazendo? A questão da liderança pelo exemplo não tem como ser evitada. Nós temos que fazer o nosso dever de casa, buscando um código moderno, que integre desenvolvimento e preservação. A Rio 20 já começa na discussão do Código Florestal e de como preservar a sociedade de assassinatos de militantes ambientalistas na Amazônia”, disse Gaetani. O secretário-geral da ONU para a Rio+20, Sha Zukang, era a presença mais aguardada do encontro, mas não conseguiu chegar a tempo e participou por vídeoconferência. “Nunca antes foi tão urgente compartilhar iniciativas. Não poderemos dar respostas imediatas para todos os problemas, mas podemos provocar a união para enfrentar melhor os problemas”, afirmou Zukang.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Produção de lixo cresce 6,8% no Brasil

Enquanto a produção de lixo continua a aumentar, os programas de coleta seletiva não avançam na mesma proporção

AE | 26/04/2011 13:22 - Agencia Estado

A produção de lixo está em crescimento no Brasil, mas tanto a correta destinação dos resíduos quanto os programas de coleta seletiva não avançam na mesma proporção. Em 2010, o País produziu 195 mil toneladas de resíduos sólidos por dia, um aumento de 6,8% em relação a 2009, quando foram geradas 182.728 toneladas.
Ao longo de 2010, o montante chegou a 60,8 milhões de toneladas de lixo. Dessas, 6,5 milhões não foram coletadas e acabaram em rios, córregos e terrenos baldios. Do total de resíduos produzidos, 42,4%, ou 22,9 milhões de toneladas/ano, não receberam destinação adequada: foram para lixões ou aterros controlados (que não têm tratamento de gases e chorume).
Os programas de coleta seletiva também não avançaram na mesma medida: dos 5.565 municípios brasileiros, 3.205 têm alguma iniciativa de coleta seletiva. Em 2009, eram 3.152 - uma alta de apenas 1,6%, aquém do crescimento da produção de resíduos.
Os dados fazem parte do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2010, levantamento anual realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), entidade que reúne as empresas de coleta e destinação de resíduos. O estudo será divulgado nesta terça-feira (26), em São Paulo, e tem como base informações prestadas por prefeituras de 350 municípios.
Lixões
Embora 61% dos municípios brasileiros ainda destinem os resíduos de forma inadequada, os lixões têm data marcada para serem eliminados. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), regulamentada em dezembro de 2010, prevê a extinção dos lixões até 2014. Para Silvano Silvério Costa, secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, o prazo para adequação dos municípios é factível. "O Brasil precisa trabalhar para cumprir a lei. Se depender do governo federal, a PNRS será feita no prazo estipulado", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.