“Entre os temas mais polêmicos, esteve o de Belo Monte, onde tanto líder indígena Marcos Terena de um lado e o Dr. Valter Cardeal, diretor de Geração da Eletrobrás, de outro, tiveram espaço para colocarem suas visões e debaterem ideais, permitindo chegar ao entendimento possível dada as circunstâncias democráticas em que o povo brasileiro precisa e demanda por novas fontes de energia para o seu crescimento. Inicialmente duramente questionado pelo líder indígena, o Dr. Cardeal teve a tranquilidade e o espaço para explicar sobre as novas Hidrelétricas, incluindo Belo Monte, detalhar seus impactos socioambientais, a conservação do meio ambiente e o respeito ao Cidadão assegurando ao público os cuidados com os quais o Governo Federal está tratando não apenas do meio ambiente, mas os direitos das pessoas que serão afetadas. Em relação aos índios, o Dr. Cardeal explicou que todas as comunidades foram ouvidas e assegurou que o Projeto de Belo Monte não provocará inundação de Terra Indígena. Como exemplo de experiências bem sucedidas de programas de geração de energia elétrica e povos indígenas, o representante da Eletrobrás mostrou a experiência da Usina de Tucuruí, da Eletronorte, e as nações Parakanã e Waimiri-Atroari, onde a existência do empreendimento permitiu inverter a tendência de decréscimo populacional e aumento da vulnerabilidade e da segurança social daqueles povos indígenas que hoje podem contar com saúde, educação, qualidade de vida e um crescimento populacional antes inimaginável. “ - (Texto do site do Greenmeeting.) - Na foto: Mesa com o lider indígena Marcos Terena, o Dr. Valter Cardeal da Eletrobras e o Embaixador do México Alejandro Navarette.
Há ainda muito a discutir em relação a este empreendimento pela grandiosidade e pela questões ambientais, só não dá apenas para radicalizar sistematicamente, está na hora de buscar equilíbrio entre todas as partes interessadas, Ambientalista sim, Eco doido não.
Eduardo Wernech
Presidente
Oscip – Piratingaúna.
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