A população do Estado do Rio de Janeiro está pedindo que senadores rejeitem as propostas de alteração do Código Florestal Brasileiro que aumentam o desmatamento e anistiam crimes ambientais. Qualquer mudança nesta lei deverá fortalecer proteções ambientais e favorecer pequenos agricultores. Por favor, protejam o patrimônio natural e o futuro do Brasil.
A proposta do novo Código Florestal Brasileiro será votada no senado em breve! Deputados e senadores ruralistas estão investindo fortemente em uma campanha absurda para remover proteções ambientais e anistiar desmatadores.
Se eles conseguirem, vastas áreas de vegetação nativa ficarão expostas ao desmatamento. Especialistas concordam que as alterações propostas pelos ruralistas para o Código Florestal podem levar a terríveis consequências, como agravamento de enchentes e deslizamentos, assoreamento de rios e perdas para a própria produção agrícola. Mas os ruralistas não escutam e querem aprovar a proposta agora! No Rio de Janeiro as conseqüências das ocupações urbanas em zonas de risco, como encostas e margens de rios, são cenários comuns e que se consolidaram ao longo de anos de descaso público e desigualdade social. Em 2010, as chuvas que causaram mortes e deixaram centenas de pessoas desabrigadas em Angra dos Reis e Niterói não foram, mais uma vez, suficientes para sensibilizar a bancada ruralista.
Em 2011, tudo aconteceu novamente, desta vez na região serrana. Caso a lei fosse respeitada, os danos seriam infinitamente inferiores, uma vez que os deslizamentos de terras aconteceriam em menor escala e, quando ocorressem, não encontrariam casas e seres humanos pelo caminho. Documento do Ministério do Meio Ambiente aponta que 80% das mortes foram ocasionadas por ocupações em áreas de risco. Mesmo assim, o projeto de lei do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), quer alterar o Código Florestal e permitir, por exemplo, a ocupação de topos de morros, além de reduzir o tamanho das matas ciliares e acabar com as Reservas Legais. Querem que a votação aconteça antes da Conferência Mundial Rio+20, que acontecerá no Rio de Janeiro!
Caso sejam feitas estas mudanças, o Rio de Janeiro poderá sofrer gravemente com a escassez de água, já que as nascentes dependem de áreas conservadas de floresta. Nosso abastecimento já é considerado extremamente crítico pela Agência Nacional das Águas, tendo em vista a crescente demanda em contraposição com uma oferta cada vez menor de água no rio.
Una-se ao movimento que quer impedir novas catástrofes. Una-se ao movimento em defesa da vida! Divulgue esta campanha em sua escola, universidade, igreja, centro comunitário e para o maior número de pessoas.
No dia 09 de setembro, nos reuniremos na Jardim Botânico do Rio de Janeiro para o Lançamento do COMITÊ RIO EM DEFESA DAS FLORESTAS. Se você quer assinar este manifesto e compor este Comitê envie o nome da sua organização para comunicacao@itpa.org.br - O evento começa às 10h!
COMPAREÇAM!
PRÉ - COMITÊ RIO EM DEFESA DAS FLORESTAS
Rede de ONGs da Mata Atlântica
Esta campanha está alinhada com:
FLORESTA FAZ A DIFERENÇA
COMITÊ BRASIL EM DEFESA DAS FLORESTAS E DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
ABONG - CNBB - Coalizão SOS Floresta (Amigos da Terra - Amazônia; APREMAVI; FLORESPI; Fundação Grupo Boticário; Greenpeace; ICV; IMAFLORA; IPAM; ISA; SOS Mata Atlantica; WWF Brasil; Sociedade Chauá SPVS) - Comissão Justiça e Paz – CJP - CNS - Comitê Inter-Tribal - CONIC - CUT - FETRAF - FNRU - FASE - FBOMS - FETRAF - Forum de Mudança Climática e Justiça Social - Fórum ex-Ministros Meio Ambiente - GTA - IDS - INESC - Instituto Ethos - Jubileu SUL - OAB - Rede Cerrado - Rede Mata Atlântica - REJUMA - Via Campesina (ABEEF, CIMI, CPT, FEAB, MAB, MMC, MST, MPA, MPP e PJR); OSCIP - Associação Ecológica Pitaingaúna
Atenciosamente
Eduardo Wernech
Presidente
OSCIP - Piratingaúna