É
do século
XIX o Parque Centenário que
conta com o projeto
do francês Auguste François Marie Glaziou, e está situado à
frente do Palácio Barão de Guapy. Suas grades guardam ainda o
estilo de uma época e seu portal registra a beleza do Brasil
Colonial. Também é conhecido como Jardim da Preguiça. Local
aprazível, com variados espécimes da fauna e da flora brasileira, O
Parque Centenário de Barra Mansa se encontra inserido em uma área
urbana de aproximadamente 9.000 m2,
ao lado da antiga Câmara Municipal de Barra Mansa, Palácio Barão
de Guapy, e é habitado por diversas espécies animais e vegetais. O
Parque Centenário recebeu este nome em 1932, em homenagem ao
município de Barra Mansa quando completou 100 anos. (AMADO et al,
2010). Este
Parque,
que já passou por diversas reformas, continua abrigando uma
biodiversidade de espécies. No entanto, com relação às espécies
vegetais, muitos indivíduos de idade avançada se encontram
localizados em seu interior. Além das espécies vegetais,
encontra-se uma avifauna diversificada e cotias, vivendo neste
ecossistema. A
Importância do
presente projeto objetivou
o plantio 1000 mudas
de 57
espécies
nativas, para a formação do sub-bosque, considerando a idade de
alguns indivíduos, até mesmo centenários estar chegando próximo
do fim de sua vida útil. Sendo assim, se fez
necessário o
plantio imediato de mudas, para que futuramente, daqui
a 10 ou
15 anos,
tenhamos
o Parque em
boas
condições florísticas em
melhores condições que as atuais.
Foi
tomado o cuidado de
inserir mudas de espécies nativas tais
como Embaúba, Paineira, Figueira Vermelha, Aldrago dentre outras que
sirvam
de alimente aos bichos- preguiça (Bradypus
variegatus)presentes
no Parque. Atualmente há 21 indivíduos entre machos, fêmeas e
filhotes. Foi
necessário a supressão
de 25 indivíduos de Caryota
urens L.,
da família Arecaceae, conhecida popularmente como Palmeira
rabo-de-peixe, originária
do sertão do ACRE, que já havia causado a morte de duas preguiças
e causado acidente grave pela toxidade de seus espinhos em
trabalhadores do parque que foram imediatamente medicados correndo
até mesmo risco de morte, elas foram substituídas por
Cecropia
glaziouii,
da
família Urticaceae, conhecida como Embaúba. Esperamos
assim melhorar os
aspectos paisagísticos do Parque. Há
em andamento a criação de um decreto para que o Parque seja
transformado em uma unidade de Conservação permanente. Para
finalizar ressaltamos
que tudo
relatado
só foi possível com a parceria estabelecida entre a Secretaria
Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável e
a Associação
Ecológica Piratingaúna, assim
agradecemos
ao prefeito Jonas Marins
pela aprovação e incentivo ao projeto, que fique registrado para a
história este trabalho e o empenho de todos.