quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Revitalização com criação de Sub-bosque no Parque Centenário de Barra Mansa.

É do século XIX o Parque Centenário que conta com o projeto do francês Auguste François Marie Glaziou, e está situado à frente do Palácio Barão de Guapy. Suas grades guardam ainda o estilo de uma época e seu portal registra a beleza do Brasil Colonial. Também é conhecido como Jardim da Preguiça. Local aprazível, com variados espécimes da fauna e da flora brasileira, O Parque Centenário de Barra Mansa se encontra inserido em uma área urbana de aproximadamente 9.000 m2, ao lado da antiga Câmara Municipal de Barra Mansa, Palácio Barão de Guapy, e é habitado por diversas espécies animais e vegetais. O Parque Centenário recebeu este nome em 1932, em homenagem ao município de Barra Mansa quando completou 100 anos. (AMADO et al, 2010). Este Parque, que já passou por diversas reformas, continua abrigando uma biodiversidade de espécies. No entanto, com relação às espécies vegetais, muitos indivíduos de idade avançada se encontram localizados em seu interior. Além das espécies vegetais, encontra-se uma avifauna diversificada e cotias, vivendo neste ecossistema. A Importância do presente projeto objetivou o plantio 1000 mudas de 57 espécies nativas, para a formação do sub-bosque, considerando a idade de alguns indivíduos, até mesmo centenários estar chegando próximo do fim de sua vida útil. Sendo assim, se fez necessário o plantio imediato de mudas, para que futuramente, daqui a 10 ou 15 anos, tenhamos o Parque em boas condições florísticas em melhores condições que as atuais. Foi tomado o cuidado de inserir mudas de espécies nativas tais como Embaúba, Paineira, Figueira Vermelha, Aldrago dentre outras que sirvam de alimente aos bichos- preguiça (Bradypus variegatus)presentes no Parque. Atualmente há 21 indivíduos entre machos, fêmeas e filhotes. Foi necessário a supressão de 25 indivíduos de Caryota urens L., da família Arecaceae, conhecida popularmente como Palmeira rabo-de-peixe, originária do sertão do ACRE, que já havia causado a morte de duas preguiças e causado acidente grave pela toxidade de seus espinhos em trabalhadores do parque que foram imediatamente medicados correndo até mesmo risco de morte, elas foram substituídas por Cecropia glaziouii, da família Urticaceae, conhecida como Embaúba. Esperamos assim melhorar os aspectos paisagísticos do Parque. Há em andamento a criação de um decreto para que o Parque seja transformado em uma unidade de Conservação permanente. Para finalizar ressaltamos que tudo relatado só foi possível com a parceria estabelecida entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e a Associação Ecológica Piratingaúna, assim agradecemos ao prefeito Jonas Marins pela aprovação e incentivo ao projeto, que fique registrado para a história este trabalho e o empenho de todos.